TE DESEJAMOS MUITA LUZ E PROSPERIDADE
Caravelas/Bahia, em 1° de novembro de 2022.
SILVIO RAMALHO DA SILVA
Prefeito Municipal
"Cidade De Cantos & Encantos"
RELEASE
CARAVELAS: Cidade do extremo sul da Bahia, com aproximadamente 22 mil habitantes (município), foi descoberta por Américo Vespucci em 03 de novembro de 1503. Elevada à categoria de Vila em 1700 por D. João de Lencastre com o nome de VILA DE SANTO ANTONIO DO RIO DAS CARAVELAS por Ato confirmado em 1701 por D. Pedro II. Já em 1714, os habitantes da VILA DE
SANTO ANTÔNIO DO RIO DAS CARAVELAS contribuíam para os cofres públicos, o que
indica a existência de regular movimento comercial, muito embora os
contribuintes procurassem se furtar ao pagamento dos tributos, forçando o
governo a tomar sérias medidas."D.
João etc. faço saber a vós V. Rey e Capitão General do Estado do Brasil que por
parte de João Faria da Mata se me representou que sendo contractador das agoas
ardentes dessa cidade e sua capitania desde o ano de 1702 athé o presente e
sendo todos os moradores dela obrigados a pagarem a imposição lançada na ditas
agoas ardentes por ser para pagamento da infantaria que serve em defesa dessa
praça em bem comum de seus moradores lhe duvidaram certas pessoas seculares e
eclesiasticas pagar o que deviam do dito imposto e especialmente os moradores
das vilas de Porto Seguro, Rio das Caravelas e Ilhéus, sem lhe quererem pagar
nem consentirem se lhe faça diligência sem admitir requerimento algúm.
Em 1755 recebeu o status de Freguesia Eclesiástica (com domínio até Conceição da Barra-ES) conforme Alvará de 16/09/1750 assinado pelo Conde de Athouguia. Com o progresso criou a Ouvidoria (Comarca) de Porto Seguro (a qual Caravelas era Colônia e fazia parte) em 30/04/1763, por ordem de Sua Majestade o Rei D. José registrado nas fls. 330 do livro 12 de Provisões da Secretaria do Conselho Ultramarino em Lisboa. Por Decreto de 13/12/1832 do Conselho Geral da Província da Bahia e em Sessão Extraordinária de 09/05/1833, Caravelas mesmo antes de ser cidade é elevada à categoria de "Comarca" sendo o seu primeiro Juiz de Direito o Dr. Quintiliano José Rodrigues (interinamente) e Promotor Público de Justiça Dr. Manoel Nunes d'Almeida. Com o advento do progresso a Vila foi contemplada com o honroso título de Cidade de Caravelas, conquistando a sua emancipação política em 23.04.1855, por Lei Imperial nº 521 assinada pelo futuro Barão de Cotegipe e 1º Ministro do Império João Maurício Wanderley. A produção de café crescia em grande escala. Em 1853, um surto de "Cólera Morbus" dizima parte da população, causando uma catástrofe. Em 01/03/1854, chega a navegação através da Companhia a Vapor Santa Cruz (4 navios) fazendo a linha regular Salvador-Caravelas (uma viagem mensal), ocasião em que o Governo cogitou construir um farol de 1ª classe no Arquipélago de Abrolhos. Nesse mesmo ano a Guarda Nacional possuía uma Tropa de 852 homens na cidade. Em 1856, Caravelas tinha 226 embarcações. Em 1861, o Imperador D. Pedro II manda instalar um farol (vindo da frança) em ABROLHOS na Ilha de Santa Bárbara. Nesse mesmo ano a cidade recebe a visita do Almirante Mouchez (francês) que veio fazer estudos sobre o estuário. Em 1767, cria-se a Casa de Câmara e Cadeia. Em 1875 chega o telégrafo e inaugura-se a Agência de Correios e Telégrafos de Caravelas. Em 1983 o Governo Federal cria o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (primeiro da América do Sul). A primeira eleição para governante da cidade, aconteceu em 1908 sendo nomeado Manoel Feliciano Cajazeira (Intendente). Em 1948, houve a primeira eleição com a participação do povo sendo eleito o Dr. José André da Cruz (Prefeito). O atual Prefeito do Município de Caravelas é o empresário Sr. Silvio Ramalho da Silva (mandato de 2017-2020) e Vice Jackson Douglas, militar. Com a extinção da E.F.B.M. e o Porto Marítimo nos idos 60-70 a economia sofreu fortes consequências. Nos anos 60 o Teatro foi transformado em cinema comercial e nos idos 70-80 o mesmo foi extinto. Em 2003, fortalecendo e revitalizando o progresso, instalou-se em Ponta de Areia (Distrito) a Empresa FÍBRIA atual SUZANO CELULOSE que trouxe a ampliação do Terminal de Barcaças Luciano Villas Boas Machado e em seguida desativou as atividades em Caravelas, trazendo vários transtornos e prejuízos ao município e região. Apesar de forte potencial, o turismo ainda merece cuidados especiais para ser realmente explorado. A caça a Baleia (extinta na década de 60-80) deu lugar à exploração do peixe e camarão (hoje escasso). Com o passar dos tempos, a cultura tradicional das Festas Folclóricas e Religiosas, como: "FRAGATAS, AS BRASILEIRAS, BUMBA MEU BOI, PASTORINHAS, REISADO, SÃO JORGE, NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, TERNO DE REIS... (foram extintas) e outras. Ainda consegue sobreviver O CORTE DE SÃO SEBASTIÃO" (secular). A Festa do Padroeiro SANTO ANTONIO (de 31/05 a 13/06) é o destaque. A Filarmônica Lira Santo Antonio (quase um século de existência, Caravelas) e a Filarmônica Lira Nossa Senhora da Conceição (fundada em 1938 e reativada em 08.12.2000, Barra) dão-nos os cantos e encantos sonoros nas festividades. O Carnaval é destaque na Região, na Bahia e no Brasil. Vários Grupos Culturais criados dão sustentação às manifestações, enriquecem-nos com brilhantes apresentações e contribuindo com a revitalização cultural, como é o caso: MOVIMENTO CULTURAL ARTE MANHA, GRUPO AFRO UMBANDAUM, ESCOLA DE SAMBA IRMÃOS PORTELA, ESCOLA DE SAMBA COROA IMPERIAL, BLOCO DOS ÍNDIOS (tradicionais), BLOCO DA BURRINHA (Ponta de Areia), NAGÔS e os PONTOS DE CULTURAS, incluindo nestes o Ponto de Cultura Aprendendo com a Mídia (Fundação Professor Ralile) além de outros. O Clube dos 40 (fundado em 1938) tenta manter viva a chama das tradições, promovendo anualmente bailes e alvoradas (ao estilo).
Nos idos de 1767, foi criado o Conselho Administrativo ou seja, a Casa da Câmara da Vila de Caravelas. Este embrião serviu para o nascimento da Câmara de Vereadores.
Os elementos essenciais para administração das primeiras vilas organizadas no Brasil, foram Casa da Câmara, Igreja, Cadeia e o Pelourinho, que era o marco fincado no centro da vila, tendo em volta os demais edifícios. Após a abolição da escravatura, valia para TODOS a Lei da chibata, símbolo da autonomia. Cumprindo
com o seu dever e atendendo aos justos anseios do povo, a CÂMARA DE CARAVELAS,
em sessão do dia 21 de Outubro de 1822, quarenta e quatro dias após o GRITO DO
IPIRANGA, aderia ao movimento emancipador, hipotecando solidariedade
incondicional ao PRIMEIRO IMPERADOR CONSTITUCIONAL E DEFENSOR PERPÉTUO DO
BRASIL. Como tal decisão genuinamente brasileira, a VILA DE SANTO ANTÔNIO DO
RIO DAS CARAVELAS, encerrou o período de sua existência dentro dos 4 séculos e
4 lustros em que o Brasil foi colônia portuguesa.
Moção
nº 1/2005
EXMO. SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CARAVELAS – BAHIA.
Apresentamos à Mesa Diretora, ouvido o Plenário e dispensados demais formalidades legais regimentais, Moção de Reconhecimento de Valor Histórico, à Monografia sobre o Município de Caravelas, de autoria do Professor Benedito Pereira Ralile, encerrada em 1º de fevereiro de 1949, que hoje encontra-se em fase de atualização pela Fundação Professor Benedito Pereira Ralile, representada pelo seu Presidente o Sr. Carlos Benedito de Souza, por ser esta uma OBRA de relevante valor histórico para o nosso Município.
Caravelas-Bahia, 02 de setembro de 2005, assinado pelo Vereador Fidelcino Miranda de Oliveira.
A referida Moção foi devidamente aprovada por unanimidade em Sessão da Câmara Municipal de Vereadores, do dia 05.09.2005, onde obtivemos a inclita correspondência através do Of. nº 176/05, reconhecendo o Mérito e assinada pelo Presidente da Câmara, Sr. Vereador José dos Santos Sary Eldin. Os nossos sinceros agradecimentos aos nobres Edis desta honrosa Casa de Legislatura.
LETERA A SODERINI (a carta)
"Resta-me dizer as coisas que vi na Quarta viagem ou jornada, e tanto por estar cansado como porque ela não se fez como levava na tensão, por causa de uma desgraça que nos sucedeu no golfão do mar Atlântico, como Vossa Magnificência não tardará em ver, cuidarei de ser breve.... Tendo concluído a nossa provisão, partimos com vento Sul e Sudoeste porque tínhamos regimento do Rei ordenando que o navio, qualquer que fosse, que se perdesse da frota ou Capitânia, devia ir à terra da viagem passada. Descobrimos nela um porto, que pusemos o nome de Bahia de Todos os Santos e prouve a Deus dar-nos tão bom tempo que em dezessete dias tomamos aí a terra, que distava da ilha bem umas 300 léguas. Não encontramos lá nem nosso capitão nem nenhuma outra nau da armada. Esperamos dois meses e quatro dias, e vendo que nada resolvíamos, decidimos a minha conserva e eu correr a costa e navegamos mais para diante 260 léguas, até chegarmos a um porto onde consertamos construir uma fortaleza, o que fizemos. Nela deixamos 24 cristãos que vinham na minha conserva, que os recolhera da nau capitânia naufragada. Permanecemos nesse porto cinco meses construindo a fortaleza e carregando os nossos navios com pau-brasil. Feito isso, convimos em voltar para Portugal, que nos ficava entre o Norte e o Nordeste e assim deixamos os 24 homens em terra, com muitos mantimentos para seis meses, 12 bombardas e muitas outras armas, pacificamos a gente do país, da qual não faço menção nesta viagem, não porque não víssemos, pois, fui terra a dentro acompanhado de trinta homens, algumas quarenta léguas, onde vi tantas coisas que renuncio a contá-las, reservando-as para as minhas Quatro Jornadas. Está esta terra, fora da linha equinocial da parte Sul em 18 graus e além da posição de Lisboa 7 graus a Ocidente, segundo mostraram nossos instrumentos. Feito tudo despedimo-nos dos cristãos e da gente da terra, e começamos a nossa navegação pelo Nordeste, que é um vento entre a tramontana e o vento grego, com tensão de ir em diretura à cidade de Lisboa. Ao fim de 77 dias, depois de tantos trabalhos e perigos, entramos nessa barra aos 18 de junho de 1504. Deus seja louvado; e aqui fomos muito festejados, por todos reputarem perdidos; e os outros navios da frota todos os o estarão pela soberba e loucura do nosso Capitão, pois assim paga Deus aos soberbos. Presentemente, acho-me aqui em Lisboa e não sei o que o Rei quererá de mim, que muito desejo repousar.
Escrita em Lisboa aos 4 de setembro de 1504.
Américo Vespúcio"
Vosso Servidor
ASPECTOS DA POLÍTICA CARAVELENSE (como era)
“Bicudos e Crejuás”
Em 1907, logo após ter sido CARAVELAS visitada pelo Dr. José Marcelino de Souza,
então Governador da Bahia e o único que se dignou percorrer o extremo sul do Estado.
O povo achou por bem designar "BICUDOS" os partidaristas da situação e"CREJUÁS" - oposição.
Iniciada a campanha eleitoral, a situação apresentou como candidato ao cargo de Intendente Municipal o Coronel João Vicente de Almeida, antepondo-lhe a oposição com a candidatura do Sr. Manoel Feliciano Alves Cajazeira. Realizada a eleição no dia 7 de Novembro do mesmo ano, saiu vencedor o candidato do partido governista, Cel. João Vicente de Almeida, pela maioria de oito votos; entretanto, como a apuração eleitoral era feita naquela época pela Câmara Estadual, deliberou ela declarar o partido oposicionista, naturalmente por interesses condenáveis, reconhecendo eleito para o cargo de Intendente Municipal de CARAVELAS o Sr. Manoel Feliciano Alves Cajazeira, em detrimento ao candidato que realmente vencera o pleito. A decisão graciosa da Câmara Estadual teve lugar em 29 de Maio de 1908, chegando no mesmo dia ao conhecimento dos chefes dos partidos; os sentimentos diametralmente opostos que tal notícia causou, originaram certamente, um ambiente maléfico numa situação melindrosíssima, de há muito saturada das desregradas paixões políticas que traziam os ânimos numa exaltação contínua, cujo fim seriam os trágicos acontecimentos conhecidos pela posteridade como "o caso de 1908". Reconhecidos os candidatos da oposição, se bem que ilicitamente, não se conformaram os seus partidaristas somente com a "vitória" sobre os seus adversários; daí terem alguns "Crejuás" resolvidos desagravar a "honra" do partido, e para isto organizaram uma passeata até a povoação de Barra, onde residia o chefe dos "Bicudos"; acompanhados da banda de música e chefiados pelo Delegado de Polícia Manoel Graciano da Fonseca, que se fez acompanhar de alguns soldados do destacamento policial, talvez sob a alegação ambígua de desejar manter a ordem, a eles se filiando outras pessoas que ignoravam completamente a intenção criminosa dos organizadores. Já de volta da povoação da Barra, onde cometeram os maiores desatinos, ao passarem pelo povoado de Ponta de Areia, mais ou menos, às 20 horas do dia 29 de Maio de 1908, foram recebidos ostensivamente pelos ferroviários solidários ao Sr. José Bernardo de Almeida, arrendatário da Estrada de Ferro Bahia e Minas e também "Bicudo", que haviam previamente recebido armas e munições estavam entrincheirados no recinto da Estação, desejosos de se vingarem das afrontas consecutivas que os "Crejuás" lhes infringiam; reagindo ao ataque, os "Bicudos" também fizeram fogo, estabelecendo sério e sangrento conflito, resultando ficarem feridas várias pessoas e mortos o policial Cecílio Lima, vulgo "Cabo Preto", e o civil João Caetano, conhecido por "Valê", ambos apaniguados do partido dirigido pelo Cel. Gustavo Costa. De todos estes lamentáveis acontecimentos, frutos unicamente da falta de educação política, resultou CARAVELAS ser governada por duas Câmaras distintas com seus respectivos Intendentes, uma vez que o partido do Sr. Hermenegildo Soares Alcântara não se conformara com a derrota que lhe foi imposta pela Câmara Estadual.
Dois Poderes constituídos ditando suas leis e seus regulamentos, aos quais os caravelenses obedeciam de acordo com as suas convicções partidárias. Tal situação perdurou até que a Câmara Estadual resolveu empossar o Sr. Manoel Feliciano Alves Cajazeira no cargo de Intendente, dissolvendo-se assim a Câmara "Bicudista". (saiba mais em o livro Relatos Históricos de Caravelas, desde o século XVI)
ATO DE RECONHECIMENTO DA DATA DE
FUNDAÇÃO DE CARAVELAS
Lei Municipal nº 217/2003,
24 de setembro de 2003
"Ementa: Inclui no Calendário Municipal a data
Comemorativa do dia 03 de novembro em
Comemoração ao dia da Fundação Histórica
do Município de Caravelas".
O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS, Estado da Bahia, faz saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o. - Fica incluído no Calendário Político Cultural e Histórico Municipal o dia 03 de Novembro, a data Comemorativa da Fundação Histórica de Caravelas.
Art. 2o. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de
Caravelas (Ba), em 24 de setembro de 2003.
Jurandir de Souza Boa Morte
Prefeito Municipal
HOMENAGEM DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Em homenagem ao aniversário de fundação da cidade, diz o Deputado Estadual Sandro Régis, numa página completa, em nota no Diário Oficial nº 18.253 e 18.254 de 26 e 27 de abril de 2003, ano LXXXVII do Estado da Bahia: Caravelas – Empregos e Moção: “ Entre os municípios baianos cujos aniversários de emancipação política foram comemorados neste mês, está o de Caravelas, situado no extremo sul e considerado como um dos mais antigos marcos da colonização portuguesa na Bahia. É o que ressalta uma Moção de Congratulações aprovada pela Assembléia Legislativa, de autoria do deputado Sandro Régis, já recebida pelo prefeito Jurandir de Souza Boa Morte. O documento da Assembléia Legislativa, além de inserido nos Anais da Casa, está sendo divulgado por todo o município, sobretudo na rede escolar. Ele revela fatos históricos garimpados pelo autor, sobretudo baseado na Monografia Histórica do Profº Benedito P. Ralile, os quais devem permanecer vivos na memória da comunidade “.
CÂMARA MUNICIPAL DE CARAVELAS
PROJETO DE LEI MUNICIPAL Nº 012/2003Ementa: Inclui na redação dos símbolos Municipais,
letra e música do Hinário de Caravelas, de autoria Poeta
Antonio Soares de Alcântara e da outras providências.
A CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CARAVELAS,
ESTADO DA BAHIA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES REGIMENTAIS:
DECRETA:
Art. 1º - Fica incluído na redação dos Símbolos Municipais a letra e música do hinário de Caravelas de autoria do Poeta ANTONIO SOARES DE ALCÂNTARA e música do regente e compositor EMÍLIO GOMES PEREIRA na forma abaixo:
Hinário de Caravelas
Num formoso rincão da Bahia,
Sob o pálio de luz do cruzeiro,
Vive um povo de fibra sadia,
Que se orgulha de ser brasileiro.
Hei de amar minha terra ditosa,
De paisagens tão gratas e belas,
Geratriz do genial Rui Barbosa,
E notáveis varões Caravelas.
Junto aos pés de frondosas mangueiras,Ao trinado dos seus gaturamos,
Prazenteiras entre as mais prazenteiras,
Vê-se a bela cidade a quem amo.
No oceano revolto da vida,
Vai vendendo mais rudes escolhidos,
Tendo à frente a coroa cingida,
Da Princesa Real dos Abrolhos.
Teu passado de glória luzente,
Tem história no meu coração,
Também cheio de lustre e presente,
Bem define a atual geração.
O HINO DE CARAVELAS FOI APROVADO EM 04 DE SETEMBRO DE 2003 EM SESSÃO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CARAVELAS-BAHIA, TENDO COMO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO O EDIL ADIVALDO COSTA SILVA. FOI AUTOR DO PROJETO O VEREADOR FIDELCINO MIRANDA DE OLIVEIRA.
C A R A V E L L A S
Release:
Caravelas, cidade do extremo sul da Bahia, com aproximadamente 23 mil habitantes (município), foi descoberta por Américo Vespucci em 03 de novembro de 1503. Elevada à categoria de Vila em 1700 por D. João de Lencastre com o nome de VILA DE SANTO ANTONIO DO RIO DAS CARAVELAS por Ato confirmado em 1701 por Dom Pedro II. Em 1714, os habitantes passaram a contribuir para os cofres públicos. Em 1755 recebeu o status de Freguesia Eclesiástica (com domínio até Conceição da Barra-ES) conforme Alvará de 16/09/1750 assinado pelo Conde de Athouguia. Com o progresso criou a Ouvidoria (Comarca) de Porto Seguro (a qual Caravelas era Colônia e fazia parte) em 30/04/1763, por ordem de Sua Majestade o Rei D. José registrado nas fls. 330 do livro 12 de Provisões da Secretaria do Conselho Ultramarino em Lisboa. Por Decreto de 13/12/1832 do Conselho Geral da Província da Bahia e em Sessão Extraordinária de 09/05/1833, Caravelas mesmo antes de ser cidade é elevada à categoria de "Comarca" sendo o seu primeiro Juiz de Direito o Dr. Quintiliano José Rodrigues (interinamente) e Promotor Público de Justiça Dr. Manoel Nunes d'Almeida. Com o advento do progresso a Vila foi contemplada com o honroso título de Cidade de Caravelas, conquistando a sua emancipação política em 23.04.1855, por Lei Imperial nº 521 assinada pelo futuro Barão de Cotegipe e 1º Ministro do Império João Maurício Wanderley.
21 cidades compõem a
Região do Extremo Sul da Bahia
- População do Extremo Sul da Bahia: 605.628 habitantes
- Quantidade de Cidades: 21
- Área Total : 27.757,20 km
- Densidade Demográfica: 21,82 hab/km
- População do Município de CARAVELAS: 22,5 mil habitantes
- Por Terra: Partindo de Salvador pela BR- 324 até a cidade de Teixeira de Freitas
percorrendo 870 km. (acessos pela BR-101 e BA-001). Daí pega-se um ônibus que passa em Alcobaça e segue mais 26 km até a cidade de Caravelas.
O AEROPORTO DE CARAVELAS ENCONTRA-SE EM FASE DE PROCESSO LICITATÓRIO PARA GERENCIAMENTO E BREVEMENTE ESTARÁ RECEBENDO VÔOS.
Localização de CARAVELAS no Estado da Bahia
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